sexta-feira, 30 de outubro de 2009

poema

O poema é de A. Monteiro da Fonseca

"Por bem simples que seja a obra, faz
Pois sempre é obra tua, e é mais uma...
Vale mais de alguma coisa ser capaz.
Que afinal não fazer coisa nenhuma.

E se alguém te disser que é incompleta
Diz-lhe que não se admire, pois é tua,
Não soubeste fazê-la mais perfeita
Porém, que faça melhor ele a sua"

E porque também é importante - A classificação taxonómica

Classificação:

Reino Animalia
Filo Chordata (com coluna vertebral)
Classe Mammalia (mamíferos)
Ordem Lagomorpha
Familia Leporidae
Sub-familia Leporinae
Género Oryctolagus
Espécie cuniculus


Existem, dentro da sub- família dos coelhos, vários géneros

- Lepus (lebres)
- Macrotalagus (coelhos com as patas de trás como as lebres)
- Sylvilagus (coelho americano)
- Coprolagus (coelho asiático)
- Nesolagus (Sumatra)
- Brachylagus (coelho pigmeu)
- Oryctolagus (coelho)

O coelho pigmeu não é o coelho anão. O coelho anão pertence ao género e espécie do coelho doméstico.

Os lion-head, a minha primeira raça

Por vezes, quando não tem juba dizemos que não é lion. Isso não é verdade, já que devido à raça ser tão recente, existe ainda muita diferença entre os exemplares que criamos.

Outras vezes somos enganados, já que um cruzamento de um coelho angorá com um coelho normal, dá normalmente um coelho cabeludo parecido com um lio-head.


Os lion - head ( cabeça de leão ) são animais de estimação por excelência. Trata-se de um animal equilibrado, alegre e brincalhão, no entanto não exige que se esteja constantemente a dar atenção, pois brinca apenas quando lhe é solicitado. Adora festas.
A manutenção do seu pelo é relativamente fácil, pois o seu pelo não é lanoso, necessitando apenas de cuidados especiais com a juba e com os pelos que se encontram nos quartos traseiros.
Muitas vezes os lion perdem a juba ao chegar à idade adulta, por isso, se pretende criar é preferivel usar as fêmeas que a mantenham.
Normalmente os machos possuem jubas mais densas que as fêmeas. As fêmeas têm uma maior tendência a perder a juba.
Os lion foram criados a partir de várias raças como o "swiss fox", o "belgian dwarf" e o "jersey wooley".
Dado ser uma raça bastante recente, ainda não se conseguem garantir a qualidade da descendência, sendo esta apenas visível ao atingir a idade adulta.

ESTALÃO (inglês)


Estrutura: Corpo arredondado e bem preenchido com testa e cara bem desenvolvidas. Pernas de tamanho médio e não muito finas. Deve manter a postura corporal suficientemente alta para que se veja o queixo e o peito.


Orelhas: Não devem exceder os 8 cm de comprimento, bem cobertas de oelos curtos. Devem apresentar-se erectas.


Olhos: devem ser arredondados, proeminentes e brilhantes. Podem ser vermelhos, azuis, ou das cores que correspondam ao standart da cor.

Juba: Deve ter entre 5 e 8 cm de comprimento, formando um circulo em torno da cabeça e acabando em "V" na zona do pescoço, caindo naturalmente pelo meio das orelhas. Deve ser mais longo nas bochechas e peito.

Revestimento: O pelo deve ser denso, de comprimento médio e de tamanho igual ao longo de todo o corpo. Permite-se um pouco de pelo nos flancos traseiros.

Cor: Todas as cores e padrões são aceites, desde que sejam reconhecidas nos standarts gerais.

Faltas: pelo lanoso, cabeça demasiaso fina, cor mal marcada, quantidade de pelo excessiva no corpo e nos flancos.

Desqualificação: Maloclusão, pelo excessivo nas orelhas, olhos "lisos" ( não proeminentes), falta de juba e peso superior a 1700 g.



Dado a idade da raça, o standart ainda se encontra em estudo, podendo ser alterado



A coelha da foto anterior foi um dos exemplares mais perfeitos que criei, no entanto não consegui criar com ela,já que infelizmente a rosário morreu envenenada com uma erva que não era suposto ter comido.

espero que este artigo esclareça algumas dúvidas relativamente aos lion-head

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cores e Padrões de Coelhos

Existem diversas cores bases nos coelhos. No entanto, a combinação de cores e modo como se apresentam (padrões) tem uma nomenclatura complexa.
De qualquer modo, sem conhecimentos genéticos, a cor exacta do coelho é sempre difícil de identificar. No link seguinte pode efectuar as devidas comparações, tendo SEMPRE em atenção a descrição da cor e padrão.
O link refere-se a cores e padrões e não a raças.

http://www.rabbitcolors.info/gen.php

Os coelhos, as pilhas duracell e o coelhinho da Páscoa

Hoje apeteceu-me escrever sobre coelhos, afinal é um dos animais (logo a seguir aos cães, pintos e pombos) que mantenho há mais tempo. Ainda eu não era bem eu quando começou a minha história com os coelhos. Aos 4 anos recebo um coelho "de tacho" que insisto em não humanizar, mas sim "caninizar" (nova palavra buzilesca que incute características caninas a outro qualquer animal). Este coelho - o perna-longa (claro) foi o meu primeiro lagomorfo, habituado a andar desde cedo de trela, pelas ruas do Entroncamento. Era um coelhinho mal-educado que teimava em marcar com urina quem por ele passava e morder qualquer um que se aproximasse à excepção da criança maluca de 4 anos e tal que achava superior a si. Morre 11 anos depois, velho, cansado e epileptico, mas nem por isso menos companheiro ou menos coelho, ou mesmo menos mal-educado.

Parece não ter qualquer sentido esta mensagem e esta minha recordação, mas tem. Escrevo sobre agressividade nos coelhos. A agressividade nos coelhos é uma realidade muito mais frequente do que se possa pensar. Os coelhos não são animais sociais e são extremamente territoriais e se não soubermos dominar um coelho ou "ler" os pequenos sinais que nos enviam podemos mesmo ter um grande problema entre mãos. Deixamos de ter o coelhinho da Páscoa ou o cor-de-rosa das pilhas duracell e passamos a ter um verdadeiro Diabo da tansmânia com grandes demonstrações de força e poder por parte desta presa, que apesar de presa não lhe falta a coragem.
É necessário, antes de pensar em adquirir um coelho estudar um pouco sobre controlo de agressividade. Para isso há regras essenciais a seguir, como tratar um coelho como nosso subordinado e ter atitudes "próprias de coelho". Passo a explicar, os coelhos montam-se mutuamente para definir quem é mais forte - um dos modos de de controlar o nosso coelho é imobilizá-lo até que pare de se debater (temos de ter cuidado em como agarramos o coelho, já que é sensível), outra das regras essenciais é nunca ter medo. Se nos bate a pata por invadirmos o território, é invadirmos quantas vezes for necessário.
Além deste aspecto, a agressividade do coelho tende a ser um sinal de pouca estimulação mental, logo quando temos um coelho agressivo pode significar que há algo que estamos a fazer mal.
Há que existir consciência que o coelho fofinho é um animal como os outros que necessita da educação certa para a espécie certa.
Deixo aqui um artigo que, na generalidade, gosto bastante e é simples para quem nunca abordou este assunto.
http://www.rabbit.org/journal/2-2/mean-rabbit.html

Este é o dedo de uma amiga, após ataque de coelhinho fofinho. Seria evitável se se soubesse ler os sinais de agressividade :;): infelizmente tal n foi possível e ficou assim.

Associação Portuguesa do Coelho Anão

Ainda é um bebé, mas tem potencialidades.
Já se encontra online com algumas informações o site da associação portuguesa do coelho anão. É uma associação sem quotas, por isso, coelho lovers, toca a visitar :;):

http://www.wix.com/Apcoelhosanoes/APCoelhosAnoes

Mamíferos exóticos para principiantes

este artigo foi escrito por mim e pela minha amiga Madalena Marques para uma revista. apesar de não falar directamente de coelhos, tem todo o sentido ser introduzido neste blog.

Temos assistido nos últimos anos, em Portugal, a um "Boom" de interesse por animais raros e exóticos. A razão para tal acontecer tem sido amplamente discutido, mas não é o verdadeiro motivo, para mim, claro. . Parece-me que passa por várias razões como de "Status" (o meu é melhor e mais raro que o teu); de "mestre - tratador prestigiado" (como não há informação disponível, eu sei mais que tu); por razões exibicionistas (estás a ver? eu tenho! não é ... diferente?); por preguiça e em busca do animal - tamagochi (come menos, dorme mais, suja menos, chateia menos... e se morrer logo nasce outro !!!) e por último, por interesse e paixão por determinadas espécies. Gostar da espécie pressupõe gostar do trabalho, gostar de criar ambientes fantásticos, manter (ser capaz de ) rotinas difíceis e complexas em termos de tratamento e manutenção, de se importar realmente com o as condições ambientais que se proporciona a determinado animal. É sobre os últimos tipo de donos que me quero debruçar e gosto de acreditar que se encontram em maioria.
No caso das espécies mais fáceis de encontrar e manter em condições ambientais favoráveis, temos o Hamster, o gerbo, a ratazana, o porquinho da índia e o coelho, não necessariamente por esta ordem em termos da dificuldade de manutenção, até porque depende do tipo de trabalho que o dono mais gosta de fazer. Se o hamster tem um cheiro mais intenso, o coelho (por exemplo) necessita de um espaço muito maior.
O hamster será porventura o mais fácil de encontrar e mais acessível em termos de custo inicial, embora não possa considerar que os restantes se encontrem fora do alcance da maioria das carteiras.
Se o hamster, porquinho e coelho são mais vulgares, os restantes exóticos, incluindo as ratazanas e os gerbos estão em franca ascensão na "lista" de animais mantidos para estimação, sendo cada vez mais apreciadas as suas qualidades.
Inicio aqui uma breve análise de cada um dos animais que proponho para principiantes a fim de se verificar os pontos essenciais para manutenção de cada um deles.
No caso do hamster,

existem à nossa disposição diversas espécies e variedades. As diferenças entre espécies devem ser tidas em consideração, já que se uns são gregários ou sociais, outros são solitários, assim como existe diferença entre necessidades de espécie para espécie.

Muita gente opta pelo hamster apenas por ser barato, pois quando morre, compra-se outro... (o que demonstra uma total falta de civismo). A meu ver, a todo o animal deve ser proporcionado uma vida digna com todas as condições necessárias ao seu bem estar. Embora os custos de manutenção deste animal sejam baixos, o seu alojamento e cuidados veterinários a que deve ter direito, podem tornar-se numa despesa significativa, logo há que ter em consideração as despesas extra, ANTES de decidir adoptar um (ou mais) hamster. Este tipo de reflexão pode, e deve, adequar-se a todo o animal que não pediu para nascer e se encontra em cativeiro.
No caso do hamster ( e em qualquer outro animal) o primeiro passo passa por reunir o maior número de informação fidedigna utilizando meios diversificados como internet, livros, revistas, conhecimentos provenientes de pessoas experientes, não esquecendo nunca que devemos fazer uma avaliação crítica de toda a informação que nos é apresentada.
O hamster é o mamífero exótico de estimação por excelência devido à facilidade de manutenção e á sua divulgação no mundo moderno. É indicado para principiantes e atractivo devido à quantidade de variedades, de cores e de pelagens.
http://www.mundodosanimais.com/portal/mamiferos/artigos/621-hamsters.html

Como "contras" apenas vejo a questão do cheiro almíscarado que exalam, que se para alguns não faz qualquer diferença, para outros é verdadeiramente insuportável. Claro que mesmo para os mais sensíveis, a manutenção do alojamento em condições de salubridade óptimas atenuam ou quase eliminam qualquer odor.
Também deve ser considerada a questão da agressividade, embora a escolha de um bom exemplar proveniente de um bom criador, reduza exponencialmente a possibilidade de levar um "refilão" para o seio da nossa família.

Onde comprar um hamster?
Prefira ambientes caseiros e criadores considerados competentes na área. Muitas vezes a diferença de preço não é significativa e o carácter do animal é completamente diferente. É importante também tentar obter um animal de características morfológicas correctas e de carácter equilibrado a fim de combater as pragas de "criadores de vão de escada" que se tem observado, de pessoas sem escrúpulos que tanto se lhes dá que a progenitora seja bem ou mal tratada ou que tenha crias até à exaustão, pois afinal "só custou 5 euros". Escolher um hamster habituado ao maneio facilitará também a relação a ser criada com o mesmo.
Como escolher?
Apesar de existir um ou outro que chama mais a atenção, principalmente se estiver em minoria na ninhada (como por exemplo um creme numa ninhada de pretos), devemos prestar atenção primordial ao estado do animal. Deve ter os olhos brilhantes sem quaisquer mucos, inflamações ou lacrimejantes. O pelo deve estar brilhante, sem sujidade, falhas, feridas ou pústulas. Deve ter os dentes amarelos (quanto mais idade tiver, mais amarelos devem ser). O seu comportamento diurno deverá ser mais calmo e com mais horas de sono, devendo, no entanto, reagir ao toque. Não deve ser agressivo nem demasiado amorfo.
As questões mais frequentes sobre hamsters aparecerão explicadas na bibliografia que consultar, já que as informações sobre os mesmos estão de sobremaneira estudadas e divulgadas nos mais diversificados suportes.

Outro dos animais indicados para principiantes é o gerbo da mongólia cuja vantagem se centra na quase total ausência de odores desagradáveis, dada a origem desértica do mesmo. O gerbo é sociável e curioso por natureza, sendo um animal indicado para crianças ( que tenham sido devidamente educadas a lidar com animais deste porte), jovens e adultos. A maior desvantagem do gerbo (para grande parte dos indivíduos) é a existência de cauda comprida, que causa uma certa repugnância em muita gente. Outro dos "contras" do gerbo é que são "roedores - natos", os "ases da destruição", logo, qualquer material de madeira ou plástico será roído.
O gerbo, é para mim, um dos animais mais simples de manter se conhecermos os cuidados básicos que devemos prestar a esta espécie.
http://www.mundodosanimais.com/portal/mamiferos/artigos/614-gerbo-da-mongolia.html

Como escolher um gerbo?
Devemos ter em atenção as mesmas características enunciadas nos hamster, tendo especial atenção a faltas de pelo na base da cauda.
Os gerbos têm vindo a ganhar terreno no campo do animal de estimação ideal, devido à sua meiguice e facilidade de manutenção. A sua variedade de cores e padrões, também é muito apelativa.



Passo à minha terceira escolha para principiantes e a minha favorita, a ratazana. Apesar da péssima fama da ratazana devido à associação com o lixo e com um vector transmissor de doença especialmente ligada à peste bubónica (malditas pulgas), a ratazana tem vindo a crescer como animal de estimação devido às apelativas características que apresenta.
A ratazana é uma excelente companhia especialmente devido à inteligência superior se comparada com alguns dos restantes roedores e capacidade de interacção com o ser humano. Apesar da associação passada, a ratazana é um animal bastante limpo, cuidando da sua higiene diária com muito afinco (tal como um gato).
O maior "contra" que vejo na ratazana (isto na minha opinião) cinge-se ao facto de ser um roedor de porte médio, logo, especialmente se for macho, necessita de um alojamento de dimensões razoáveis (adequadas) e de limpeza regular. Convém também ter muito cuidado com a escolha do criador e exemplar. A ratazana deve ser escolhida de modo a que tenham sido excluídos de criação (na medida possível) a maior parte dos problemas de saúde e de agressividade.
http://www.mundodosanimais.com/portal/mamiferos/artigos/620-ratazana.html
Todos os conselhos dados anteriormente para a escolha dos outros mamíferos são comuns à ratazana, no entanto, neste animal deve também prestar atenção à existência de borbulhas nas orelhas e cauda (sinais de sarna sarcópica) e de "cauda quadrada" ao invés da cauda roliça (sinais de sub-nutrição).

Passo à minha quarta escolha para principiantes, o porquinho. Sem dúvida um dos que apresenta menos problemas em termos de agressividade. O porquinho é apelativo devido ao seu tamanho, facilidade de maneio e grande capacidade de comunicação. Claro, que devido ao seu porte, será necessário um alojamento de grandes dimensões e trabalho na limpeza de modo a manter um bom nível de higiene e de salubridade.
http://capi-portugal.com/

Quando, onde e como?
Em Portugal já existe um clube devidamente legalizado que trabalha com as raças de porquinho da índia, dinamizando exposições e lutando para que a criação de porquinhos seja feita de forma adequada. Nada melhor que pedir a lista de criadores ao respectivo clube para encontrar um exemplar.
Em termos de saúde o porquinho da índia deve ter sempre os olhos límpidos e brilhantes sem quaisquer infecções purulentas. O pelo deve estar limpo, sem caspa, falhas, feridas ou piolho. As patas devem apresentar uma cor normal sem feridas, bolhas ou calosidades. As unhas não se devem encontrar retorcidas.

Por último escolhi o coelho. Não fazendo parte dos roedores e sim dos lagomorfos, encontra-se ainda dentro dos animais adequados para principiantes nos mamíferos exóticos de fácil manutenção. Apenas o seu porte o torna num animal um pouco mais complicado que os anteriores, dado que devemos suprir as suas necessidades em termos de espaço.
http://www.mundodosanimais.com/portal/mamiferos/artigos/619-coelho.html

Dado que até à data ainda não existe uma entidade portuguesa responsável por esta espécie, há que procurar um criador que se responsabilize pela saúde das crias (e dos progenitores) e que mantenha os seus coelhos vacinados contra as doenças que os afectam (como a mixomatose e a febre hemorrágica viral).
O coelho que escolher deve ter os olhos límpidos e não apresentar altos ou hematomas especialmente se se localizarem nos olhos, orelhas e mucosas. todas as indicações em relação a falhas de pelo e feridas são válidas e deve-se prestar atenção à colocação dos dentes (dentes compridos demais ou tortos significa problemas).

Lembre-se que cada um dos animais anteriores tem uma esperança média de vida entre 2 a 4 anos, à excepção dos de maior porte que podem atingir os 10 anos de idade. Está preparado para dividir o seu tempo com eles?

boas escolhas :;):

domingo, 18 de outubro de 2009

Dillen


O dillen é um dos teddy lop.
O tamanho dos teddy lop é muito superior aos teddy normais, mas este é um coelho fantástico. Tem um pelo Lindo e um carácter fora do comum para um coelho.
Esperto, curioso e meiguinho.

Coelhos e a Transexualidade (continuação)

Aqui na ninhada A, também tenho algumas actualizações

A Azeitona (já com um pelo fantástico)


O Amêndoo

O mini Amendoim


Os coelhos e a transexualidade (lol)

Distinguir o sexo dos coelhos em idades diminutas é sempre difícil até para os olhos mais experimentados.
Esta semana já se vê melhor, mas mesmo assim há margem de erro. Então os nomeados para esta semana são

O "Brumo" - reservado

O Brandy - Reservado



Os dois, Brumo à esquerda e Brandy à direita

domingo, 11 de outubro de 2009

Coelho anão, o que é isso?


Um grande número de pessoas pensa que um coelho anão é um coelho tão pequeno em relação ao coelho de tamanho normal como o chihuahua está para um grand danois.
A noção que algumas pessoas têm em relação a um coelho anão está tão errada que muitos se sentem enganados quando o coelhinho pequenino que têm em casa cresce. Passo a tentar analisar os factores que fazem muita gente ter vontade de se queixar à Deco.
Mas o que é realmente um coelho anão? Um coelho anão é um coelho cujo peso não ultrapassa os 1600g, ou seja, pequeno apesar de poder ter ainda um tamanho considerável. Quando se fala de um coelho anão, associa-se quase imediatamente ao mais pequeno dos anões, o netherland dwarf (anão holandês)


in [url=http://www.gopetsamerica.com/small-animals/rabbit/smallest-rabbit-breeds.aspx]http://www.gopetsamerica.com/small-animals/rabbit/smallest-rabbit-breeds.aspx
[/url]

que normalmente não ultrapassa as 900g, no entanto, existem raças nos coelhos, tal como existem raças nos cães, ainda que anões, mas de tamanho e pesos superiores.

Desde o netherland dwarf, passando pelo mini rex até aos de tamanho superior que atingem o limiar do peso do que é considerado anão como o mini - lop ou o lion - head (cabeça de leão).


lion




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lion baby


Recentemente, quanto a mim, motivado pela exigência de mercado ao invés da preocupação com a manutenção de raças, começa a surgir uma nova designação - o coelho Toy. Tal como nos cães aos quais comparo frequentemente o "caminho" em termos de exigência do novo dono, surgiram animais de dimensões ainda mais reduzidas. Erradamente começou-se a utilizar o termo toy como que de uma raça se tratasse e com um tamanho muito inferior ao normal. Ora bem, por si só, toy não é uma raça, mas associado a uma raça, com toy lop ou toy lion head designa um tamanho e peso abaixo do tamanho vulgar.
Voltando ao assunto do engano porque o coelho "cresceu".
Muitos dos vendedores, tentando cumprir os requisitos do mercado, mesmo que para isso mentissem, informam que o coelho que estão a vender, não cresce mais. Não sendo verdade, dado que não existe, ainda raça cujo peso médio se situe nas 350g, fazem com que o cliente seja efectivamente enganado.
Outro dos grandes "culpados" desta situação é o próprio comprador, ao não se informar convenientemente do que pretende adquirir acaba por ser levado em erro, já que não faz a mínima ideia do que está a comprar. Este assunto, por parte do comprador, é levado para mim com demasiada leviandade. "a cavalo dado não se olha o dente", logo se o que se pretende é um "puro-sangue" há que fazer por isso.

A maioria dos coelhos existentes em loja têm idades compreendidas entre os 29 dias e as 10 semanas de idade. Há o hábito de retirar os coelhos demasiado cedo das mães porque já são independentes, principalmente nas "fábricas de coelhos" que existem um pouco por todo o mundo. A fase das 4 às 6 semanas é importante para se fazer um desmame em condições e estabilizar a flora intestinal, assim como criar coelhos equilibrados, portanto, e após este aparte, é óbvio que o coelhinho que está na loja vai crescer. Aliás, um coelho que não cresça tem com certeza um grande problema de saúde.
Outra das "lérias" e mitos é que não se devem dar vegetais ao coelho para que não cresça e consequentemente, cresceu porque o dono deu vegetais. Fazendo de novo a analogia com os cães, mesmo que eu decida sobrealimentar um chihuahua, nunca o vou conseguir transformar em Dogue Alemão. quanto muito vou ter um chihuahua obeso... Ora bem, nos o processo nos coelhos é semelhante e a falta de vegetais frescos pode causar carências e consequentes problemas de saúde ao nosso animal.

O coelho, o Wc e os chocapic espalhados

Conselhos para o uso do wc

A maioria dos coelhos habitua-se facilmente ao wc e seguirmos umas poucas regras:

1º deixar o coelho ambientar-se à gaiola um ou dois dias sem tirar e verificar qual o canto que escolhe para urinar.
2º Colocar o wc no local em que ele escoolheu.
3º Quando à solta, se estiver a fazer xixi no local errado levar para a gaiola e fechá-lo.
4º quando à solta deve ter sempre fácil acesso ao wc
5ª Se o animal fizer necessidades no local errado NUNCA usar lixivia para lavar, já que os coelhos gostam do cheiro e voltam a fazer xixi onde foi limpo. substiuir lixivias por vinagre ou limão e de seguida lavar com detergente normal.
6ª esperar sempre uns "chocapic" espalhados pela casa.

Nem todos os coelhos aprendem a usar o wc, nem tão facilmente como os gatos, há uns menos asseados, mas a percentagem é baixa.

A ARBA

A associação americana de criadores de coelhos.
É sempre importante consultar ;)

http://www.arba.net/

sábado, 10 de outubro de 2009

Ninhada B com quinze dias - Black Beauty x Lando


Os dois


Bruma (reservada Paula Branco)


Brandy (reservado Miguel Monteiro)

Fotos aos 15 dias - ninhada A Beauty x Lando


Os três


Amendoim


Amêndoa


Azeitona

Primeira ninhada Black Beauty x Lando - Bruma

Primeira ninhada Black Beauty x Lando - Brandy

Primeira ninhada Beauty x Lando

Primeira ninhada da Beauty x Lando - Amêndoa

As primeiras fotos dos bebes da Beauty x Lando - Azeitona

O Chin Chan foi passear


O chin chan foi passear.
Foi cruzar uma coelhinha, a Puma da Catarina. Suspeita-se que a Puma seja da mesma raça, e para descobrir, só vendo os Filhos.

Boa sorte Catarina.

Ninhadas

Nasceram a 24 de Setembro de 2009 duas ninhadas criação casadosbuzios & Sacramento's

Lando x Beauty

3 crias bicolor preto "Holander"

Lando x Black Beauty

2 crias
fêmea bicolor preto
macho biclor preto "hollander"

Beauty - Teddy


A beauty, tricolor, é a menina mais pequenina do grupo. Pesa apenas 800g. Nasceu a 04-01-2009 e é para mim a mais bonita. Tem um carácter muito equilibrado, ideal para pet.

Black Beauty - Teddy


Uma das mamãs da casadosbuzios. Uma bicolor preta "hollander", nascida a 05-01-2009. Pesa agora 1100g.
É a coelha mais territorial que tenho, mas não deixa de ser engraçada e carinhosa quando quer.
É a "esposa" do Lando

Takira - Teddy LOP

Takira, a minha Teddy lop de cor havana.
Nasceu a 27-07-2008. Pesa neste momento 1500g e é dona de um pelo fenomenal. É a pantufa da casa.
De carácter curioso consegue derreter corações ao primeiro contacto.

Dillen - Teddy LOP


Dillen, o meu teddy lop macho reprodutor. São maiores que os teddy de orelha normal. O dillen é o mais sociável de todos os meus coelhos.
Nasceu a 14-02-2009 e pesa cerca de 1600g.
É um coelho de cor apricot.

Lando - Teddy


O Lando é o meu outro macho reprodutor. Nasceu também em 18-02-2009 e pesa neste momento 900g. É um bicolor preto "hollander", com um feitio especial. Muito activo e brincalhão.

CHIN CHAN - Teddy


O Chin Chan nasceu a 18-02-2009 na Holanda. Foi criado pela http://www.yarmidasplace.nl/ .
A cor do Chin chan é havanna e a sua marcação chama-se "Hollander".
Pesa neste momento 1100g.

É um coelho muito sociável, meiguinho e brincalhão, ou seja, tem um carácter fantástico para estimação.
É um dos meus reprodutores.

A casa dos búzios e os Whippet

Os whippet são a minha grande paixão do mundo canino.

Há muito que pretendia ter um whippet (mais um) da mesma linhagem de sangue da minha falecida anouk. As saudades são mais que muitas e nenhum a vai substituir.

Após devotada persistência, lá consegui convencer (com ameaças de violência ) (brincadeirinha)...

Após tanto tempo, a dona da irmã da minha anouk e após devidamente comprovada a qualidade da cadela em exposições morfológicas, lá temos uma barriguinha (barrigona) de onde irá sair o meu futuro quatro patas.

Se quiserem dar uma espreitadinha

http://whippetscasadacolina.blogspot.com/

A casadosbuzios e os Teddy

Há uns meses atrás conheci uma pessoa, o Sr. Manuel Sacramento, muito entusiasmado com a possibilidade de importar coelhos da Holanda. Assim como criar em Portugal o Clube do Coelho anão.
Ora bem conseguiu e só tenho que elogiar o Sr. Manuel por isso.
Mas a vida dá muitas voltas e nesta reviravolta, os Teddy vieram parar à casadosbuzios.

Vou nos próximos posts, apresentar cada um deles, caracterizar um a um e de seguida apresentar a linda ninhada com que me presentearam.

Os coelhos





















Escolheu um coelho para seu melhor amigo? Parabéns!


Apesar de normalmente falarmos do coelho como um roedor, na verdade, não pertence à ordem rodentia e sim lagomorpha.

Classificação do Coelho:
Reino Animalia
Filo Chordata (com coluna vertebral)
Classe Mammalia (mamíferos)
Ordem Lagomorpha
Familia Leporidae
Sub-familia Leporinae
Género Oryatolagus
Espécie Cuniculus

Existem, dentro da sub- família dos coelhos, vários géneros como: Lepus
(lebres), Macrotalagus (coelhos com as patas de trás como as lebres), Sylvilagus (coelho americano),Coprolagus (coelho asiático), Nesolagus (Sumatra), Brachylagus (coelhopigmeu), Oryatolagus(coelho).
Note que o coelho pigmeu não é o coelho anão. O coelho anão pertence ao género e espécie do coelho doméstico.


Antes de pensar em escolher o seu novo animal de estimação, deve ter em conta diversos aspectos:

Em primeiro lugar deve consultar alguma informação sobre raças, para que escolha as tendências de carácter que mais se adequam ao seu estilo de vida. Pode consultar diversa literatura, tanto on-line como bibliografia em suporte de papel para levar a cabo esta tarefa. Pode começar por uma autoridade Americana sobre o assunto http://www.arba.net/photo.htm
http://www.arba.net/photo.htm , tendo sempre em atenção que os nomes de raça usados nos Estados Unidos, nem sempre são os mesmos que utilizamos na Europa.


Devemos também verificar se reunimos conhecimentos e condições necessárias para receber em casa o novo habitante, de modo a que o animal não se torne um “fardo” ou uma “prisão”, como muita gente afirma após verificar que qualquer animal dá trabalho.
Para isso devemos saber que:

Os coelhos são animais nocturnos, apesar de grande parte das pessoas não saber, no entanto habituam-se facilmente à rotina diária do dono, alterando os seus períodos de sono, estando sempre pronto para a exploração da casa ( são dos animais mais curiosos que conheço).

Rapaz ou rapariga?

Embora eu não ache qualquer diferença comportamental significativa entre os dois sexos, temos de considerar algumas coisas relativamente ao sexo do coelho. Se vamos ter um único animal não há qualquer problema na escolha de um ou outro. Se vamos escolher um par, devemos considerar que não se conhece casos de junção de coelhos machos não esterilizados a viver juntos sem problemas. Os pares de fêmeas são mais adequadas à concentração em pares, no entanto, como são muito territoriais em termos de espaço, devemos usar técnicas de apresentação ou juntá-las em tenra idade. No caso de pares de sexo oposto, apenas aconselho a junção de animais esterilizados, pois dado que a coelha ovula na presença de macho, estaria constantemente grávida.
Os pares de sexo oposto são os que se dão melhor, desde que pelo menos o macho esteja esterilizado.
Se no caso de escolher fêmea, o principal obstáculo será a territorialidade em relação ao seu espaço, no caso do macho será a marcação de território com urina, por isso deve ser feita a escolha com base nas nossas preferências e no que menos confusão nos faz ;)

Alojamento:
o tamanho mínimo de gaiola para coelho deve permitir que o coelho se estique a todo o comprimento e que se possa sentar nas patas de trás, no entanto, este tamanho apenas deve ser utilizado para coelhos que façam exercício diário fora da gaiola. O local onde esta está instalada, deve ser seco e longe de correntes de ar. Deve conter um ninho ou lura para que se possa esconder. Os comedouros e bebedouros devem estar sempre limpos.
Uma pedra de cálcio e madeira para roedores também é aconselhável.

Alimentação:
Além da ração adequada ao animal, tendo em atenção que existem rações para animais mais e menos activos (que deve constituir apenas 10% da alimentação total), e o feno sempre à disposição (pois tem de ser o alimento base do coelho), os vegetais frescos devem constituir cerca de 20% da alimentação total do coelho. Podem comer inúmeros vegetais frescos, como a cenoura, os bróculos, a couve ( em pequena quantidade), o nabo, o rabanete, a salsa.... entre outros. Deve evitar-se a batata, as leguminosas secas como o feijão e grão e a alface ( essencialmente devido à falta de nutrientes e capacidade diurética).
A coelho deve ter uma dieta variada em termos de alimentos frescos, tendo sempre como lema que o que não se sabe se faz mal ou bem não se deve dar.
Claro que a dieta anterior será adequada a um coelho adulto.
No caso de ser um bebé e até aos seis meses de idade, devemos ter atenção à introdução dos vegetais. A maioria dos entendidos em coelhos acredita que os vegetais devem começar a ser introduzidos apenas por volta das 12 semanas de idade. No entanto eu acredito que se o criador já tiver habituado o animal a consumir vegetais frescos, não devemos alterar a dieta para evitar transtornos intestinais. claro que num coelho bebé, a percentagem de ração deverá ser superior a de um coelho adulto, dado que terá de consumir os nutrientes que ainda não recebe dos vegetais frescos.


Maneio:
Não se deve pegar o coelho pelas orelhas. deve sim, segurar pelo dorso ou barriga, apoiando as patas na mão, para que não se sinta desiquilibrado e comece a "espernear"

Vacinação:
O coelho deve ser vacinado anualmente contra a mixomatose e contra a doença hemorrágica viral, no entanto, a maioria dos veterinários vacina semestralmente, desencontrando a data da vacina, para que não sejam dadas as duas na mesma altura. Também pode decidir vacinar o seu coelho contra a pasteurelose. O coelhinho pode iniciar o ciclo de vacinações por volta do mês de idade, mas deve sempre ter em conta o conselho do seu veterinário.
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Sociabilidade:
Dificilmente conseguirá manter dois machos juntos. No caso das fêmeas, devem ser habituadas desde cedo, mas será menos complicado juntar duas fêmeas. Os casais resultam bem, mas têm de ser separados na altura dos nascimentos. Deve-se considerar a esterilização dos casais para controlar a natalidade ( é para mim a melhor opção caso queira manter casais na mesma gaiola).
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Após estudadas todas as condições para receber o nosso novo amiguinho, está na hora de escolher.
Independentemente do local onde vai adquirir o seu animal (pessoalmente prefiro criadores), devemos observar se a limpeza do espaço em que o coelho se encontra é limpa regularmente e o estado de saúde do animal.
Num coelho saudável encontramos olhos brilhantes em vez de secos e baços, pelo completo, sem falhas nem feridas e sem se apresentar quebradiço e sem queda excessiva que faça com que o coelho apresente peladas. O pelo deve estar limpo e solto, especialmente na zona do ânus, sem sinais de diarreias. Não deve apresentar nem corrimento nasal nem uma mancha amarelo-escura no nariz, já que pode indiciar problemas respiratórios ou pasteurella. A barriga não deve estar inchada nem rígida. O queixo não deve estar molhado e os dentes devem apresentar-se bem colocados, brancos, sem falhas nem rachas. As unhas devem estar gastas e após os três meses de idade devem estar cortadas, não devem de modo algum estar muito compridas e enroladas. As pálpebras não devem apresentar inchaço ou pústulas (devemos tomar especial atenção a este último ponto).

A nível psicológico, o animal não deve estar apático e sim curioso e comunicativo.
Não é suposto vermos a maioria do globo ocular do coelho, o que significa, em grande parte dos casos, que o animal se encontra demasiado assustado, o que pode potenciar situações de stress quando for efectuada a mudança de ambiente. Pode estar um pouco assustado, é normal, mas não é suposto tentar fugir desesperadamente se correctamente agarrado.
Após observados todos os itens acima descritos, pode e deve levar o seu novo amiguinho para casa!
Quando chegamos a casa é tempo de começar a tratar das questões relacionadas com a saúde. Uma visita ao futuro Veterinário assistente é indispensável, já que este, com o seu olho clínico, poderá observar mais atentamente o estado de saúde do animal e informar acerca do plano de vacinação.
Depois de tratadas todas as questões de saúde e segurança, vamos ao treino. Como todos os animais dotados de algum tipo de inteligência, também os coelhos são passíveis de adquirir novos conhecimentos, sendo um dos mais úteis o treino de higiene.
A maioria dos coelhos habitua-se facilmente a não fazer as suas necessidades fora da gaiola se seguirmos umas poucas regras:

1º deixar o coelho ambientar-se à gaiola um ou dois dias sem tirar e verificar qual o canto que escolhe para urinar.
2º Colocar o wc no local em que ele escolheu.
3º Quando à solta, se estiver a fazer xixi no local errado levar para a gaiola e fechá-lo.
4º quando à solta deve ter sempre fácil acesso ao wc
5ª Se o animal fizer necessidades no local errado NUNCA usar lixívia para lavar, já que os coelhos gostam do cheiro e voltam a fazer xixi onde foi limpo. substituir lixívia por vinagre ou limão e de seguida lavar com detergente normal.
6ª esperar sempre algumas fezes espalhados pela casa, principalmente quando o coelhinho é novo.

Nem todos os coelhos aprendem a usar o wc, nem tão facilmente como os gatos, há uns que não consegui ensinar. (em 38 meus, 3 nunca aprenderam).

Para manter o seu coelho limpo, também é importante levá-lo a aceitar, desde cedo, a escovagem, o corte das unhas e o barulho do secador (para o caso de ser necessário dar banho ao seu coelhinho), mas abordarei mais exaustivamente este assunto numa nova oportunidade.

Quanto ao treino de obediência....
Nem sempre um coelhinho é aquela bolinha de pelo fofinha e meiguinha. Nunca deve ser permitido que o nosso animal nos mordisque as mãos, nos morda ou ameace, batendo com as patas de trás, sempre que invadimos o seu território. Os coelhos são animais bastante territoriais, logo esse tipo de comportamento não deve ser potenciado. Deve ser, a meu ver, imediatamente castigado sempre que assuma qualquer uma dessas atitudes.
Quando já temos em casa um animal agressivo, aconselho a consultar o máximo de informação que nos ajude a tornear esses comportamento, tal como é explicado por quem sabe mais que nós:

http://www.mybunny.org/info/aggressive.htm

A esterilização de coelhos
Embora não se fale frequentemente da esterilização de coelhos no nosso país, há que referir que esta se encontra generalizada no resto da Europa, para evitar problemas de saúde, comportamentais e combater o problema do excesso de produção que leva ao abandono a ao mal-trato animal.
No caso dos coelhos, a esterilização no macho tem pouca influência em termos de saúde, mas na fêmea evita, como é óbvio, o cancro do útero e as gravidezes não planeadas.
No caso do temperamento do animal a esterilização tem muitos benefícios, já que por norma, os coelhos bebes são todos meiguinhos, mas quando chegam à maturidade, todos os traços de personalidade se acentuam e começam os primeiros problemas (muitas das pessoas descobrem aqui que o seu coelhinho afinal não é o coelhinho da páscoa). Especialmente se for feita antes da maturidade sexual, a esterilização resolve a maioria dos problemas de agressividade nos coelhos.
A esterilização geralmente melhora os hábitos dos coelhos relativamente à higiene, ou seja, não tendem a marcar território.
Em termos de problemas associados à esterilização e tendo em conta a realidade do nosso país, há que referir que tem os mesmos perigos associados a qualquer outra intervenção cirúrgica, sendo por isso necessário tomar uma decisão ponderada acerca deste assunto. Também temos de ultrapassar o problema de falta de experiência dos veterinários assistentes, que não se tratando de um problema maior, temos de o considerar ao tomar a nossa decisão. Para mim o maior problema ainda é o equipamento da maioria dos hospitais veterinários, que na maioria dos casos não apresenta condições mínimas para a cirurgia a mamíferos de pequeno porte, por isso há que escolher bem o local onde vamos sujeitar o nosso bichinho a uma intervenção importante, especialmente se se tratar de uma fêmea.

Por fim é só desfrutar da nossa nova companhia. Boa sorte! ;)
 
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